quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Edital para Apoio a Projetos Institucionais de Implantação de Infraestrutura de Pesquisa

CHAMADA PÚBLICA MCT/FINEP/CT-INFRA - PROINFRA - 02/2010 
SELEÇÃO PÚBLICA DE PROPOSTAS PARA APOIO A PROJETOS INSTITUCIONAIS 
DE IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE PESQUISA 

OBJETIVO 


Selecionar propostas para apoio financeiro à execução de projetos institucionais de 
implantação, modernização e recuperação de infraestrutura física de pesquisa nas 
Instituições Públicas de Ensino Superior e/ou de Pesquisa. 


Edital completo em: http://www.finep.gov.br//fundos_setoriais/ct_infra/editais/CHAMADA%20P%C3%9ABLICA%20MCT%20FINEP%20CT-INFRA%20-%20PROINFRA%20-%2002%202010.pdf

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Rede Paraense de Telenegócios

Rede Paraense de Telenegócios criará sites para empresas sem custo

O projeto Rede Paraense de Telenegócios se concentra na capacitação dos Telecentros de Negócios em sete cidades paraenses.
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Rede Paraense de Telenegócios criará sites para empresas sem custo
Negócios na Internet
Santarém - Nesta segunda-feira (10), às 9h, nas Faculdades Integradas do Tapajós (FIT), foi realizada a divulgação do Telecentro de Negócios, um instrumento idealizado para apoiar as micro e pequenas empresas. Entre outros serviços que serão realizados pelo Telecentro, um deles será a criação de sites para as empresas locais como forma de divulgar a empresa e aumentar volume de negócios. A produção dos sites tem custo zero para o empresário.

Durante a cerimônia foi feita a apresentação dos resultados do projeto capacitação de telecentros da Rede Paraense de Telenegócios.

Na ocasião, além da apresentação das atividades do Telecentro de Negócios de Santarém, foi lançado oficialmente o Shopping Virtual, a divulgação do programa Techsoup Brasil, que opera a doação de licenças de softwares para todas as entidades sem fins lucrativos, além da entrega do prêmio do concurso cultural ao Telecentro de Negócios de Xinguara/PA.

O Programa
Competitividade empresarial na era digital, esta é a bandeira dos telecentros de negócios que o SEBRAE/PA realiza em diversos municípios no Pará, em parceria com a Secretaria de Estado e Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia - Sedect e entidades locais. Tendo como fundamentos a educação, o conhecimento, a informação e a comunicação para o pleno exercício da cidadania, para a construção de capital social de inclusão dos seres humanos e para o fortalecimento das empresas e de sua comercialização.

A parceria é construída através de acordo de cooperação técnica, para implantação da Rede Paraense de Telenegócios.

O projeto Rede Paraense de Telenegócios se concentra na capacitação dos telecentros de negócios das cidades de Belém, Paragominas, Marabá, Altamira, Capanema, Xinguara e Santarém, viabilizando a gestão e operação dessas unidades, visando à capacitação de empresários e seus empregados, criação de sites e inserção nas redes sociais, como forma de ampliar o mercado de atuação das empresas da região.

O SEBRAE/PA conta com a experiência da associação telecentro de informação e negócios - ATN, para orientar e capacitar os gestores de telecentros para promoverem a inserção de empresários no mundo digital. o projeto teve seu início em novembro de 2010, e como que na velocidade do gigas e terabytes da internet já dispõem de resultados com a criação de sites para empresas exportadoras, inserção de empresas nas redes sociais e agregação de novos clientes, desenvolvimento de sites empresariais e comercialização em conjunto no estilo b2b (business to business). Uma alavancagem no comportamento empresarial, uma mudança inovadora com ganhos financeiros e projeção com baixos custos para as micro e pequenas empresas do Pará. Inicialmente como ação piloto, sete telecentros estão sendo preparados para atuarem com essa dinâmica de atendimento.

A ATN atua no processo de inclusão digital, implantação de telecentros; além de orientar e capacitar pessoas para a gestão e uso dos equipamentos com o intuito de obter ou produzir informações, interagir com a comunidade local, nacional e internacional e contribuir para a melhoria das condições econômicas, sociais, educacionais e culturais das pessoas.

Em Santarém, o parceiro local é a prefeitura, que através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social - Semdes, dispõe do Telecentro de Informação e Negócios - TIN, localizado na Avenid Curuá Uma, Nº 42, bairro Santa Clara, em funcionamento desde junho de 2010.

O que é Inovação?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A importância das Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos, segundo Prof. da USP

Prof. José Goldemberg - O Estado de S.Paulo
O IBGE divulgou recentemente os resultados de uma pesquisa realizada com as indústrias brasileiras - mais de 100 mil - para verificar quais delas investiram em inovação e quais simplesmente se restringiram a fabricar os mesmos produtos ano após ano. A pesquisa cobriu o período de 2006 a 2008.
Inovação é um fator decisivo para aumentar a competitividade das empresas e inclui desde produtos ou processos novos até o desenvolvimento de novos usos para produtos já existentes. Na generosa definição usada pelo IBGE, são considerados como inovação a pesquisa e o desenvolvimento, a aquisição de pesquisas externas, os investimentos em máquinas, o treinamento de pessoal e a introdução de produtos no mercado, entre outros.
Os resultados da pesquisa são interessantes: cerca de 38% das empresas fizeram algum tipo de inovação - nos anos de 2003 a 2005 esse índice era de 34% e, portanto, aumentou. Na Alemanha, por exemplo, mais de 70% das empresas, porém, são inovadoras. Pior ainda, somente cerca de 5 mil empresas nacionais realizaram atividades internas de pesquisa e desenvolvimento. As atividades de inovação não se devem, por conseguinte, de forma significativa a pesquisas, mas a desenvolvimento e licenciamento de programas de computador, telecomunicações, outros serviços de tecnologia da informação e tratamento de dados, que não são realmente muito criativos e não deram origem a um grande número de patentes, área em que o Brasil continua com índices muito baixos.
A pesquisa do IBGE nos diz ainda que, no tocante aos recursos humanos envolvidos com as atividades internas de pesquisa e desenvolvimento, havia aproximadamente 70 mil pessoas ocupadas nessa área, das quais apenas 10 mil tinham pós-graduação.
É aqui, a nosso ver, que se encontra o calcanhar de aquiles que retarda a modernização do País, como observaram corretamente o então ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e o secretário nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Ronaldo Mota, em artigo publicado recentemente: "A atividade de inovação tecnológica requer a participação de engenheiros e cientistas, preponderantemente com formação pós-graduada. Apesar do início tardio, a pós-graduação brasileira avança rapidamente. O número de mestres e doutores formados passou de cerca de 5 mil em 1987 para quase 50 mil em 2009. A ciência avançou muito no Brasil; no entanto, a inovação tecnológica em nossas empresas ainda é tímida. Tal situação decorre da carência de cultura de inovação no ambiente empresarial e da insuficiente articulação entre política industrial e ciência e tecnologia." (Folha de S.Paulo, 8/11/2010)
A nosso ver, no entanto, o problema não é de cultura empresarial, o que há é um descompasso entre oferta de cientistas (e de ciência) e demanda pela indústria. E isso se deve à ausência de políticas públicas que induzam a indústria a procurar atividades inovadoras e modernizantes que aumentem sua competitividade.
O sistema universitário brasileiro está produzindo, de fato, um grande número de mestres e doutores, e a produção científica desses mestres e doutores é apreciável, mais de 10 mil publicações por ano, colocando o Brasil numa posição confortável como o 12.º maior contribuidor mundial nesse campo. A maioria, contudo, continua nas universidades, e não na indústria, onde eles poderiam servir como alavanca do desenvolvimento.
A principal razão para tal é que as universidades brasileiras, de modo geral, incluindo a Universidade de São Paulo (USP), foram pensadas como projetos culturais, e não como projetos modernizadores na área de tecnologia, com a exceção do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), dos trabalhos de Carlos Chagas e de Manguinhos e poucos outros.
Esse foi um grande problema na extinta URSS, cujo amplo sistema de apoio à ciência - que sempre foi privilegiada por Josef Stalin - teve sucesso em realizar grandes avanços na área militar (bombas atômicas, Sputnik e outros), mas foi incapaz de modernizar a indústria e a agricultura soviéticas. O fracasso desse sistema em melhorar o nível de vida da população contribuiu muito para a derrocada da União Soviética, como, aliás, reconheceu o próprio presidente Mikhail Gorbachev na ocasião.
Quando políticas públicas adequadas existem, a inovação "explode", e há bons exemplos disso no Brasil. Segundo o IBGE, no seu estudo, um dos setores líderes da inovação na indústria foi o farmacêutico, com o desenvolvimento de medicamentos genéricos. Em outras palavras, uma política governamental, que foi a introdução dos genéricos no País, realizada quando José Serra era ministro da Saúde, abriu caminho para que um grande número de laboratórios nacionais passasse a competir no mercado.
Outro exemplo é a Lei de Mudanças Climáticas adotada pela Prefeitura de São Paulo, que prevê a instalação de coletores solares para aquecimento de água para fins residenciais. Isso estimulará os fabricantes a produzir mais e melhores equipamentos, o que, por consequência, levará a uma redução de custos. A Lei de Mudanças Climáticas adotada pelo governo do Estado vai no mesmo sentido e sua implementação na direção de uma economia de baixo carbono contribuirá para a modernização do parque industrial paulista.
Como facilitadores desse processo, as incubadoras de empresas e os parques tecnológicos são agentes capazes de desempenhar um papel relevante no apoio à solução de problemas novos na fabricação e comercialização de produtos exigidos por um mercado interno crescente. Como atualmente o número de inovações na indústria brasileira é limitado, a tendência é depender crescentemente da importação de produtos, como já está ocorrendo em vários setores, o que não é um bom caminho a longo prazo.
PROFESSOR DA USP, FOI SECRETÁRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Prof. Dr. Alex Fiúza de Melo nomeado Secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Estado do Pará

O Prof. Dr. Alex Fiúza de Melo é o novo Secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará. 

Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (1977); com especialização em Teoria Sociológica (1984); mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (1992); doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1998) e pós-doutorado pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris (2000) e pela Cátedra UNESCO de Gestión y Política Universitaria, da Universidad Politécnica de Madrid (2009/2010). É Professor Asssociado II da Universidade Federal do Pará. Foi Reitor da Universidade Federal do Pará nos períodos de 2001 a 2005 e 2005 a 2009; membro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação no período de 2000 a 2004; membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República (2007/08); membro do Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES; membro do Conselho Consultivo do Museu Paraense Emílio Goeldi do Ministério da Ciência e Tecnologia. Como pesquisador, publicou nas seguintes temáticas: Amazônia - modernização e conflitos sociais; Desenvolvimento regional; Capitalismo e globalização; Pensamento social clássico; Educação superior e universidade.

Desejo ao Prof. Dr. Alex Fiúza de Melo muito sucesso à frente da SEDECT.

A barreira da desigualdade (Fábio Konder Comparato)


3 de janeiro de 2011 às 10:33h


Sem erradicar a pobreza e a marginalização social, é impossível fazer funcionar regularmente o regime democrático. Por Fábio Konder Comparato. Foto: Sérgio Lima/Folhapress
A ligação entre democracia e direitos humanos é visceral, pois trata-se de realidades intimamente correlacionadas. Sem democracia, os direitos humanos, notadamente os econômicos e sociais, nunca são adequadamente respeitados, porque a realização de tais direitos implica a redução substancial do poder da minoria rica que domina o País. Como ninguém pode desconhecer, sem erradicar a pobreza e a marginalização social, com a concomitante redução das desigualdades sociais e regionais, como manda a Constituição (art. 3º, III), é impossível fazer funcionar regularmente o regime democrático, pois a maioria pobre é continuamente esmagada pela minoria rica.
Acontece que o nosso País continua a ostentar a faixa de campeão da desigualdade social na América Latina, e permanece há décadas entre os primeiros colocados mundiais nessa indecente competição. Em seu último relatório, o Programa das Nações Unidas para o De-sen-volvi-mento Humano (PNUD) mostrou que os setores de mais acentuada desigualdade social, no Brasil, são os de rendimento e educação.
É óbvio que essa realidade deprimente jamais será corrigida simplesmente com a adoção de programas assistenciais do tipo Bolsa Família. Trata-se de um problema global, ligado à estrutura de poder na sociedade. Para solucioná-lo, portanto, é indispensável usar de um remédio também global. Ele consiste na progressiva introdução de um autêntico regime republicano e democrático entre nós. Ou seja, no respeito integral à supremacia do bem comum do povo (a res publica romana) sobre o interesse próprio das classes e dos grupos dominantes e seus aliados. Ora, se a finalidade última do exercício do poder político é essa, fica evidente que ao povo, e a ele só, deve ser atribuída uma soberania efetiva e não meramente simbólica, como sempre aconteceu entre nós.
Para alcançar esse desiderato, é preciso transformar a mentalidade dominante, moldada na passiva aceitação do poder oligárquico e capitalista. O que implica um esforço prolongado e metódico de educação cívica.
Concomitantemente, é indispensável introduzir algumas instituições de decisão democrática em nossa organização constitucional. Três delas me parecem essenciais com esse objetivo, porque provocam, além do enfraquecimento progressivo do poder oligárquico, a desejada pedagogia política popular.
A primeira e mais importante consiste em extinguir o poder de controle, pelo oligopólio empresarial, da parte mais desenvolvida dos nossos meios de comunicação de massa. É graças a esse domínio da grande imprensa, do rádio e da televisão, que os grupos oligárquicos defendem, livremente, a sua dominação política e econômica.
O novo governo federal deveria começar, nesse campo, pela apresentação de projetos de lei, que deem efetividade às normas constitucionais proibidoras do monopólio e do oligopólio dos meios de comunicação de massa, e que exigem, na programação das emissoras de rádio e televisão, seja dada preferência a finalidades educativas, artísticas e informativas, bem como à promoção da cultura nacional e regional.
A esse respeito, já foram ajuizadas no Supremo Tribunal Federal algumas ações diretas de inconstitucionalidade por omissão. É de se esperar que a nova presidente, valendo-se do fato de que o Advogado-Geral da União é legalmente “submetido à sua direta, pessoal e imediata supervisão” (Lei Complementar nº 73, de 1993, art. 3º, § 1º), dê-lhe instruções precisas para que se manifeste favoravelmente aos pedidos ajuizados. Seria, com efeito, mais um estrondoso vexame se a presidente eleita repetisse o comportamento do governo Lula, que instruiu a Advocacia–Geral da União a se pronunciar, no Supremo Tribunal Federal, a favor da anistia dos assassinos, torturadores e estupradores do regime militar.
As outras duas medidas institucionais de instauração da democracia entre nós são: 1. A livre utilização, pelo povo, de plebiscitos e referendos, bem como a facilitação da iniciativa popular de projetos de lei e a criação da iniciativa popular de emendas constitucionais. 2. A instituição do referendo revocatório de mandatos eletivos (recall), pelos quais o povo pode destituir livremente aqueles que elegeu, sem necessidade dos processos cavilosos de impeachment.
Salvo no tocante à iniciativa popular de emendas constitucionais, já existem proposições em tramitação no Congresso Nacional a esse respeito, redigidas pelo autor destas linhas e encampadas pelo Conselho Federal da OAB: os Projetos de Lei nº 4.718 na Câmara dos Deputados e nº 001/2006 no Senado Federal, bem como a proposta de Emenda Constitucional 073/2005 no Senado Federal. Recentemente, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a proposta de Emenda Constitucional nº 26/2006, apresentada pelo senador Sérgio Zambiasi, que permite a iniciativa popular de plebiscitos e referendos.
Mas não sejamos ingênuos. Todos esses mecanismos institucionais abalam a soberania dos grupos oligárquicos e, como é óbvio, sua introdução será por eles combatida de todas as maneiras, sobretudo pela pressão sufocante do poder econômico. Se quisermos avançar nesse terreno minado, é preciso ter pertinácia, organização e competência.
Está posto, aí, o grande desafio a ser enfrentado pelo futuro governo federal. Terá ele coragem e determinação para atuar em favor da democracia e dos direitos humanos, ou preferirá seguir o caminho sinuoso e covarde da permanente conciliação com os donos do poder?
É a pergunta que ora faço à presidente eleita.
Fábio Konder Comparato é jurista e professor titular aposentado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo

Uma vista de Israel

Uma vista de Israel
Um lugar chamado "A cidade Dourada"

Minha Belém

Minha Belém
Nada se compara a essa Terra de Maravilhas Mil. Brasil és abençoado e Belém passou na fila várias vezes! AMO MEU PARÁ, AMO MINHA BELÉM!